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- Ao desmontar a embraiagem deve-se ter a precaução de marcar a posição do disco em relação ao volante do motor, pois estes dois órgãos são equilibrados em conjunto e outra posição de montagem provocará o seu desequilíbrio. Ao desarmar o conjunto, deve limpar-se os seus componentes, para uma melhor observação. Ao desmantelar o conjunto do prato de embraiagem deve, também, ter em atenção a posição relativa de cada peça no seu conjunto, pois poderam surgir problemas devido ao desequilíbrio do conjunto.
Uma vez desmontada a embraiagem, deve comprovar-se o estado das molas (ruptura ou deformação), assim como o das alavancas das molas de embraiagem (desgaste).
- Para verificar o estado das molas, normalmente é fornecido pelo fabricante a deformação que estas deverão sofrer em função da força aplicada. No casa da ausência destes dados, deve fazer a comparação com uma mola nova.
Tanto o prato de pressão como a face do volante onde se apoia o disco não devem apresentar deformações ou ranhuras profundas. Se for necessário pode rectificar-se o prato, tendo o cuidado para retirar pouco material de modo, a não alterar a pressão das molas.
O casquilho de apoio do veio primário da caixa de velocidades não deve estar danificado ou desgastado.
O rolamento de encosto deve também ser substituído se apresentar danos. Na sua montagem posterior, deve-se garantir que este desliza suavemente no casquilho guia (deve lubrificar com massa fina) e que o sistema de fixação está correcta.
A folga entre o disco de embraiagem e o seu acoplamento sobre o veio primário da caixa de velocidades, deverá ser verificado. Se for excessiva, provoca a oscilação do disco e ruídos no funcionamento, devendo ser substituir o disco.
O disco deve deslizar livremente sobre o veio primário, devendo-se proceder à limpeza das estrias e sua lubrificação, se necessário.
O desgaste dos forros do disco deve ser verificado medindo a sua espessura. Se não estiverem desgastadas uniforme-mente é sinal que a pressão exercida pelas diferentes molas é desigual.
Se os forros estiverem húmidos de óleo, pode-se limpar com tricloroetileno e um esfregão de arames. independentemente da limpeza, deve-se corrigir a causa, que será provavelmente devida a fuga no retentor traseiro da cambota ou no veio primário da caixa.
As molas do disco, que proporcionam um acoplamento progressivo deste, devem encontrar-se em perfeito estado. Em caso contrário, o disco deve ser substituído.
Finalmente, verificam-se as possíveis deformações do disco, medindo com um comparador o seu empeno, montando o disco num veio fixo e girando-o lentamente.
Em alguns dos casos, existem marcas no cubo indicando qual dos lados acopla o volante motor
Se o esforço requerido para efectuar a manobra for excessivo, a anomalia deve-se possivelmente a um deslizamento defeituoso do cabo de embraiagem na sua guia, devendo este ser substituído.
Se os forros estiverem húmidos de óleo, pode-se limpar com tricloroetileno e um esfregão de arames. independentemente da limpeza, deve-se corrigir a causa, que será provavelmente devida a fuga no retentor traseiro da cambota ou no veio primário da caixa.
As molas do disco, que proporcionam um acoplamento progressivo deste, devem encontrar-se em perfeito estado. Em caso contrário, o disco deve ser substituído.
Finalmente, verificam-se as possíveis deformações do disco, medindo com um comparador o seu empeno, montando o disco num veio fixo e girando-o lentamente.
- Uma vez verificado o estado da embraiagem e feitas as reparações necessárias procede-se à sua montagem e colocação do conjunto na sua posição sobre o volante motor. Antes de se apertarem os parafusos de fixação da caixa de velocidades com o volante, é necessário centrar o disco para que o veio primário da caixa de velocidades entre facilmente no seu alojamento.
Em alguns dos casos, existem marcas no cubo indicando qual dos lados acopla o volante motor
- Depois da montagem da embraiagem, efetua-se a regulação e ajuste do cabo de embraiagem para garantir o curso livre correto do pedal, comprovando -se que as mudanças engrenam corretamente com o motor a trabalhar.
Se o esforço requerido para efectuar a manobra for excessivo, a anomalia deve-se possivelmente a um deslizamento defeituoso do cabo de embraiagem na sua guia, devendo este ser substituído.
- Nos sistemas de comando com recuperação automática do pedal, puxando a ponta do cabo deve obter-se um deslocamento de 15 a 20 mm. Em caso contrario, o mecanismo de recuperação encontra-se danificado e deve ser substituído.
- Nos sistemas de comando hidráulico da embraiagem, deve verificar se percurso da forquilha de desacoplamento é adequado.
Esta operação realiza-se abrindo a purga do cilindro receptor, com o pedal pressionado, para deixar sair o liquido arrastando as bolhar de ar.
Quando se vir que sai apenas liquido, pode-se dar por finalizada a purga.
Informação retirada do manual CEPRA